15 março, 2008

Horta em casa...


Salsinha, tomilho, alecrim, manjericão e tantas outras plantinhas menos conhecidas sempre foram fonte de inspiração para cozinheiros de todas as épocas e indispensáveis às refeições do dia-a-dia na maioria dos países. Há centenas de anos, muitas ervas que cresciam espontaneamente no fantástico clima do Sul da Europa e eram cultivadas no Norte foram levadas por colonos às terras do Novo Mundo, plantadas inicialmente para uso medicinal e depois utilizadas na cozinha.
Atualmente, muitas são facilmente encontradas nos supermercados, em maços ou vasinhos, que ainda decoram a cozinha. Também é moda plantá-las em jardins de casas ou varandas de apartamentos. o hábito de cultivar ervas em casa é cada vez mais comum. “Nada mais gostoso do que colher, da sua própria horta, folhinhas frescas para temperar ou decorar os pratos”

Ervas na panela

Quanto ao sabor, as ervas frescas dão vida às receitas. “Um misto de alecrim, manjericão e tomilho, salteado no azeite, pode transformar uma simples batata rösti em iguaria”,. É bom lembrar, porém, que nem todas as ervas se comportam da mesma maneira na panela. Em geral, qualquer uma deve ser adicionada às preparações no final do cozimento para manter suas propriedades. Quanto às mais frágeis, como o coentro ou o manjericão, entram após desligar o fogo. Já as mais robustas, como o alecrim e o tomilho, suportam cozimento longo. Ao natural, elas ficam ótimas na forma de purês ou picadas em saladas ou molhos frios.
Dentre as combinações criadas pelos franceses, duas são bem conhecidas e utilizadas na culinária brasileira:


Bouquet garni - Essa mistura feita de 1 folha de louro, 1 galho de tomilho, 3 galhos de salsinha e 1 talo de alho-poró serve para dar sabor a caldos, sopas, molhos e ensopados. As ervas podem ser amarradas com um pedaço de alho-poró ou envolvidas em pequenos pedaços de pano fino



Ervas finas (fines herbes) - É uma delicada combinação de partes iguais de cebolinha, cerofólio, estragão e salsinha picadas, ideal para aromatizar pratos com ovos, carnes, legumes, saladas e molhos cremosos

Aproveitamento total
Tanto as folhas como os galhos são bons para o consumo quando estão firmes e sem manchas. Na hora de utilizá-los, é bom lavar apenas a quantidade desejada, guardando o restante enrolado em papel absorvente (trocado a cada dois dias), dentro de um saco plástico ou de uma vasilha de plástico com tampa, na parte inferior da geladeira. Assim, duram em média uma semana. As ervas de hastes longas podem ficar num vaso com água (trocada todos os dias), em lugar fresco.As ervas frescas podem ser reconhecidas pelo aroma e pela aparência. E cada uma delas casa bem com determinados ingredientes, em diferentes preparações

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